Oi diário!
Só para vc saber, quase não dormi devido a noite passada e, dei aula morrendo de sono. Ainda bem que deu tudo. E as aulas passaram voando, senão eu ia ficar louca. kkkkkkkkkk Depois da aula fui lá para o Márcio e tirei um belo cochilo na cama da Iara depois que conversei com o João na hora do almoço. Depois fui na casa da Neide para ver mais uma vez a Yasmin, que ficou dodói depois do banho de piscina, brinquei um pouco e o João foi me buscar no FOX, que é bem diferente pois já me acostumei com o Golzin cinza-marrom (rsrsrsrs). Daí a gente encheu a barriga e ele foi me deixa na vó e teve que ir embora cedo para pegar a mãe dele. Depois fui tomar banho, conversamos um pouco pelo celular e fomos dormir.
Na quarta foi uma correria! Fui no centro com a Bry, comprei algumas blusas para dar aula na Unifor, a Bry vai ficar realmente na Regional IV. Comprei também um biquíni novo pois o meu já tem mais de dois anos! Fomos comprar as coisas das lembrancinhas do GIA e dos meninos do LGCO. Andanmos pra caramba! Depois fui para vó me arrumar correndo para dar aula na Unifor a noite. O João foi me pegar na vó! Hoje ele estava mais quieto do que nunca, com uma carinha estranha, até que começou a conversar e eu entendi que tinha algo errado, pois por sermos muito parecidos em certas coisas, dá para ter certeza de que ele não está bem, mas que eu ainda não sei, só sinto que as coisas não estão do jeito que deviam estar... Ele falou do quanto está se sentindo errado e ruim, de que não aceita fazer mal a mais ninguém, está abatido por coisas que não deveriam abatê-lo, mas por ser muito bom fica assim. Mas o que sinto realmente diário, é que sinto que ele está me escondendo alguma coisa. Conversamos tanto que acabamos chegando atrasados na aula, mas que deu tudo certo e que depois ele veio me deixar em casa, conversamos mais ainda, até aqui na frente da casa dentro do carro. Não gosto de vê-lo sofrer. Queria conseguir tirar esse peso de dentro dele, mas ainda não sei como. Quando ele chegou em casa, ligou para avisar que chegou, ainda conversamos um pedaço, mais de uma hora na realidade, para daí irmos dormir.
Na quinta acordei cedo, fui para aula na Unifor, conversei com o Joãozin no intervalo, terminei a aula das meninas na Unifor e depois fui para vó para ajeitar as lembrancinhas. Foi uma correria porque era muita coisa para fazer. Depois que terminei tudo me arrumei para chegar mais cedo no GIA, falei com o João e ele disse que ia ver se ia, mas já sabia que ele não ia e, ele não indo senti a pior coisa do mundo, pois senti que ele não queriaficar comigo, pois ele nunca quis assumir nada comigo em nenhum lugar. A festa no GIA foi boa, mas devido a situação as coisas nunca ficam 100%. Mandei mensagem para o João e ele estava com a Talitha, que não estava bem devido o ex-namorado ter feito coisas que afetam, como a Mari diz: FORTE. Parecia uma forma d fugir do GIA, mas ele mesmo disse que não era e que eu não pensasse besteira. Mas da hora que eu sai do GIA depois da festa de carona com a Mariana Navarro e com uma dor de cabeça de matar e triste não sei porque, mas sabendo, mandei mensagem para o João dizendo que ia deitar, tomei um remédio, chorei, chorei, chorei até adormecer...
Na sexta amanheci com a cabeça pior ainda, cheguei quase atrasada na Unifor, tinham mais de cinco ligações do João, o que estranhei e me preocupei porque eu tinha avisado que ia dormir, pensava que tinha acontecido alguma coisa séria. Daí vi que tinha mesmo quando ele me enviou mensagens falando que não estava bem, por ter ouvido coisas e por ter ódio dele mesmo. Não aguentei e fui logo falando que queria falar com ele onde ele estivesse, mesmo eu estando muito mal da cabeça, mas tinha que saber logo o que estava acontecendo. Chegamos iguais na UECE, depois que ele fez algumas coisas lá no LGCO, fomos nos sentar olhando para a lagoa e aí diário aconteceu a coisa mais triste que acontecem em nossas vidas, o FIM. Nós conversamos, ele ficou mal lá tentando dizer que não sabia de quem ele gostava mais, ao mesmo tempo que eu sentia meu coração ficar bem pequenino, depois ele foi se desmanchando, quando forcei a dizer que não queria ficar mais comigo e sim com ela... Demoramos mais de duas horas conversando para eu saber disso, para ele ter coragem de me contar, mas nem eu entendi o porque disso, se seria medo de me machucar, mesmo eu já estando machucada, ou se nem ele sabia o que queria, ou se isso era o melhor já que ele mesmo já ter dito que tinha medo de mudanças. Mas foi o que aconteceu, terminamos. Mas o mais estranho foi entender porque ele ficou chorando quando disse que não queria mais ficar comigo. Ele disse que ele estava perdendo as duas pessoas que ele mais amava, porque ela não queria mais nada com ele e eu iria ficar longe dele, daí eu o abracei e disse que não iria sair do seu lado, só se ele me pedisse, ele disse o mesmo. Mas foi aí que eu vi o quanto o amava e tinha que deixá-lo ir, mesmo sentindo a pior coisa do mundo, tive que matar o meu amor. Para ajudá-lo a ser a pessoa mais feliz do mundo, pois é assim que quero vê-lo, mesmo ficando arrasada, tomei a decisão de ir até a menina com a intenção de contar tudo que pensamos e decidimos e, sobreviver sozinha a mais uma história infeliz de amor, pelo menos para meu lado, pois espero que tenha ajudado de alguma forma. Pegamos um ônibus para o terminal depois outro ônibus para o GIA! Pense numa viagem que normalmente é bem rápida, durou muito tempo... Fomos conversando como se estivéssemos em um filme. Eu me senti no "O casamento do meu melhor amigo", tentando destruir alguma coisa, mas na realidade estava destruindo um sonho de anos, um amor que teria que fazer adormecer novamente. Fizemos promessas de não nos distanciarmos, por mais que eu saiba que é mais um sonho, pois é impossível essa vivência. Prometemos guardar segredo de tudo que vivemos também, da intimidade que criamos. Ainda não sei se o que vivemos foi real, mas mesmo não tendo sido, vivi imensamente tudo como se fosse único, aprendi muito, senti e respirei muito. Se tivesse ficado sabendo antes que seria por tão pouco tempo, ainda assim teria vivido de forma mais intensa. O vi pensativo na janela do ônibus e disse que não me arrependia, da mesma forma ele disse também que nunca se arrependeria. Diário não vou expor fatos das horas que passamos conversando eu, ele e ela dentro do quarto, só digo, em poucas palavras que minha honestidade e tentativa de clareza dos acontecimentos foram encobertos por vaidade e desdém em alguns momentos por parte dela,qu compreendi pela raiva que estava sentido, mas discordei pela falta de noção por não saber o que mais aconteceu e, medo por parte dele de perdê-la, por mais que eu tenha certeza que não, que o orgulho dela e a vontade de tê-lo devido sua forma de implorar vai lhe dá poder de conseguir o que quiser. Porisso que sei que serei sua amiga para sempre, mas viverei por pouco tempo ao seu lado, pois não sei o quanto ele suportará de obrigações por parte dela. Depois de tantas coisas ditas e altamente contrárias a tantos fatos, depois de tantas mentiras e omissões, me despedi ainda sendo atingida por atitudes de altivez de uma idade de buscas por vitórias que na minha idade já não influencia, me despedi com um abraço e um tchau. Ao sair de lá, senti tantas incertezas por tantas coisas que não consegui parar de pensar, uma vontade louca de gritar e de não parar de andar, sem rumo, sem vida, sem destino. Fui para vó e a Bry me pegou lá, ainda estava meio desorientada, mas sabia o que tinha feito e tinha certeza que não tinha outro jeito. Cheguei na Bry, conversei um pouco com ela, depois conversei com a Ju pelo celular e fui começar uma noite de pouco sono, de tremor, de medo, de decepção, de sensação de abandono, de ter sido iludida depois de tudo que tinha vivido. Mas as coisas são assim, não sabemos porque acontecem, só depois de ter vivido. É o chamado "Deus escreve certo por linhas tortas".
No sábado, as cinco da manhã já estava rodando na cama da casa da Bry, um lugar de grandes vivências diário e você sabe porque. Sentia uma necessidade desesperadora de saber como ele estava e, graças a Deus que pela manhã ele mandou duas mensagens, uma pedindo desculpas pelo que ouvi, pelas coisas ruins e outra agradecendo pelo que eu fiz por mais que não tenha dado certo (ainda...). Respondi que tinha me achado um nada e estava decepcionada, mas que esperava que a amizade que a gente tivesse superasse tudo e é o que vamos ver. Depois que mandei a mensagem, ele me ligou e disse que queria conversar comigo então fomos na UECE, eu deixar os ovinhos dos meninos e nós conversar sobre o que ainda aconteceu. Eu disse para ele ter atitude e não deixasse de fazer o que queria pois depois que se perdoa o erro, deve-se viver sem problemas, sem medos, só da verdade, pois o que vi ontem foram atitudes de orgulho de um lado e de submissão pelo outro, o que me deixou muito triste, mas ele disse que não vai deixar isso acontecer e assim eu espero. Fomos almoçar lá na Mirandas, conversamos mais um pouco, contei o que sabia sobre a íltima notícia dela pela irmã da Judária, ele ficou desapontado, mas tinha que saber que ela não pode permanecer como totalmente correta apesar de tudo. Mas isso não faz mais parte da minha ossada. Não estou tão bm, mas éssa convivência já é um começo para ajudar no vazio que demorará a ser preenchido dentro de mim. Me despedi com um abraço e sentimento de melhoras e voltei para casa da Bry com um aperto no coração, mas temos que deixar as coisas seguirem seu curso. Vim para casa, passei o dia meio aérea sem saber o que fazer, deitada na rede, mudando os canais da TV, até criar coragem e mandar mensagem para ele perguntando como ele está e receber resposta ele falando como se fosse eu, que não parava de pensar, que sabia que tinha que esperar, que tinha que voltar a ser amigo do tempo, ambos, eu pensei e disse, ambos. A noite conversamos um pouco no telefone, e fomos tentar dormir mais uma noite meio torduosa. É estranho a situação, mas é bom saber que ainda posso ser amiga e saber se ele está bem.
Domingo acordei cedo, coisa estranha, mas normal nessa situação, já que não consigo fazer nada direito. Fui assistir a TV e o que vem nela AUTO ESPORTE, isso lembra quem? Então fiquei lá vendo os carros e lembrando do que conversávamos, sobre deixar o golzin irado, era o máximo ouví-lo falar, mas que agora não seria eu a ver de perto toda transformação. Quando terminou o programa resolvi mandar uma mensagem e no mesmo instante que enviei recebi uma, como uma conexão dando bom dia, buscando sentir-se melhor ambas as partes, tentando superar tudo. Ainda bem que o estômago dele está melhor e que eu já consegui colocar alguma coisa dentro do meu. Depois ficamos conversando no celular até a Glaci chegar aqui, ela não recebeu minha mensagem de que não iria haver mais a confraternização aqui. Falei para ela dos acontecimentos, depois nos despedimos e voltei a falar com o João, fiz com que comesse e ficasse melhor agindo como tivesse vontade, foi o que ele fez indo falar com a amiga dela, agora mais do que nunca sei que ele vai voltar para ela e que meu tempo perto dele vai ficar menor ou talvez se iguale a uma porcentagem zero. Conversamos mais um pouco depois fomos fazer nossas coisas, eu, a Bry ia pintar meu cabelo, ele, ia fazer algo para mãe dele ou como já disse, foi falar com a amiga dela. Ainda dei um pulo no açude para esfriar a cabeça, depois voltei a ser super ruiva, a Lelé ainda alisou meus cabelos, comi mais um pouco, depois assisti um filme e o início do seriado "The walking dead", que o João sugeriu quando conversamos novamente no celular. O senti bem melhor agora a noite e isso é bom, mesmo sabendo que sua melhora é o início do nosso distanciamento. Fique acordada até umas duas horas da manhã colocando o diário em dia e confirmando que você pode ir do céu ao chão (subsolo seria melhor) em poucos dias. Obrigada Senhor por todas as vezes que cai e me ensinou e ajudou a levantar.