Boa madrugada diário!
Estou com uma mania terrível de escrever tudo no computador e esquecer-se de postar tudo em você. Isso não pode continuar acontecendo, então vamos tentar nos sincronizar...
Estou quase ficando em dia com você. Não sei como você agüenta minhas loucuras. Mas o melhor é que você me ajuda a ver o que passo por outro ângulo, alem de me ajudar a superar a sensação de sufoco. Você me dá novas perspectivas. Então vamos viver as novidades da semana.
Na segunda antes de sair de casa para fazer o exame do estômago e ainda acabada de dor no estômago, mandei mensagem para o João perguntando se durante o dia dele ele poderia ter um tempo para falar comigo. Ele respondeu que sim. Que a tarde estava livre, então podíamos marcar. Mas nem deu certo esperar à tarde. Minha mãe me deixou no medico, mas não deu certo fazer o exame e ele saiu da sala de aula por não ter cabeça para está lá. Fomos para o meu irmão. Estavam lá a Anne e a Anna Lis. Ele chegou e sentamos na cama da Iara. Conversamos sobre tudo, colocamos os assuntos em dia. Nos indignamos por não termos solução. Falamos da situação que estamos vivendo. Ficamos em silêncio... Foram quase sete horas de conversa sem conclusões, sem soluções, só uma vontade imensa de não ficarmos longe. Até que eu, tentando melhorar as coisas, tive uma idéia que sabia que não ia dar certo, mas tinha que vermos como ficaríamos depois de tudo: - Uma semana eu disse. Vamos viver uma semana e depois dela a gente vê como fica. Se a gente agüenta tudo que vai acontecer nela, não sei por que tenho a sensação de que tenho que me vestir para a guerra. Saímos do Márcio leve, como se algo inexplicável, como é nossa vida, “o isso e o disso” como conceituamos o que não entendemos. Vamos aguardar. Fui dá aula, depois cama para mais uma semana, antes, o sossego ao coração, conversar antes de dormir... Muito bom!
Na terça fui dá aula na Unifor depois passei a tarde fazendo as coisas com a Ju e trocando mensagens. Combinei com ele de ir tomar sorvete lá no Benfica com minhas sobrinhas. Mas no final da tarde veio uma mensagem dizendo que ele ia resolver um assunto. Até aí tudo bem, ele pensava uma coisa, mas eu sabia que era outra. Era o aniversário dela e a mãe dela tinha o chamando para uma festa surpresa. E ainda chegou conversas cruzadas como sempre para complicar. Só sei que quando recebi uma mensagem dizendo que ele não ia e que depois explicava cheguei ao um limite. Primeiro dia da semana e já precisava de explicações. Não queria, não queria mesmo, que ele vivesse a vida dele sem precisar me explicar nada. Mandei mensagem dizendo para ele ficar onde ele realmente queria ficar e que nem precisava falar mais comigo, que eu entendia tudo sem problemas. Começou o momento de mensagens mal interpretadas que se difundiram ao ponto dele ir lá no Benfica na frente de todos tentar resolver alguma coisa. Ninguém entendeu a situação, nem eu, nunca imaginei que ele iria lá, falar comigo na frente dos outros. Ele nunca tinha feito aquilo. Minhas sobrinhas se assuntaram ao vê-lo segurar meu braço e não me deixar ir. E eu me assustei ao ponto de pedir para ele se acalmar. Foi uma cena de novela, já dizia a Anna Iara. Fora a carinha de todos os outros presentes: Quel, Germano, Juliana, Gustavo, Ju, Anne... Fiquei com raiva da posição que estava, porque eu não podia reclamar nada, mas estava ali indignada por passar por aquilo e por vê-lo reagir daquele jeito. Não era coisa só de amigo, mas nem ele sabia o que era e isso me confundia, por isso que sempre quis ir para longe. E discordei quando ele disse: só vou embora se você me mandar embora, ou me esculhambe mas fale alguma coisa. Hã? Como assim? Não jogue as coisas para cima de mim. Não coloque meus sentimentos e check. Ele sabe que não consigo mandar ele embora. E nem sou igual às pessoas que ele conhece que falam e depois se arrependem. Pra lá. Não sou igual a ninguém e que se ligue disso, eu disse. No fim achei melhor ir embora e conversar lá no Márcio por ser mais sossegado e colocar os pingos nos iiiiiiii. Ele saiu do meu irmão quase uma da manhã. Conversamos muito e disse que as coisas não podiam ser assim, mas que íamos ver até onde iria essa semana. Choveu bastante. Na hora de ir embora sempre dá um aperto. Passou! Sem precisar brigar, sem se entender porque as coisas acontecem assim, assustando as pessoas, mas passou.
Na quarta almoçamos e fomos ao cinema, filme: “PADRE” é bem interessante e os efeitos especiais muitos massa. Conversamos mais um pouco, comemos antes de tudo, as Americanas sempre é parada obrigatória. Depois fui para Unifor e ele para casa, mas a gente nunca deixa de se comunicar. E sempre conversamos muito a noite. Passar o dia perto dele é muito bom, mas a teoria da relatividade e a lei de Murphy põem em prova o quanto fazer as coisas que lhe fazem bem podem passar rápido. É só a gente querer uma coisa que aquela coisa passa. Você sabe diário que essa situação não pode ficar assim e, que eu tenho que tomar providências de seguir em frente depois disso tudo. Mas por enquanto, vamos viver o que tiver que viver. Mas o lado bom é que estamos melhorando, conseguindo comer, conseguindo seguir. Só para registrar que foi nesse dia que fiz laringoscopia e que não é nada interessante ficar com a garganta dopada e sem sentir nem como engolir o cuspe (rsrsrsrs).
Na quinta fui dá aula na Unifor depois passei o dia com a Ju ajeitando as coisas do doutorado dela. Ela a Emília e a Camila vão tentar. E espero que todas passem porque todas se garantem. Almocei na Ju e depois ficamos ajeitando as coisas, até dar a hora de ir à UFC para ela falar com o Cacau, futuro orientador dela. O João teve que ir embora porque tinha uma reunião no GIA. À noite fui para o Márcio terminar o trabalho da Ju e ele foi para lá. Compramos sorvete e ficamos fazendo tudo até quase meia-noite. A Ju foi embora e ainda ficamos conversando sobre os acontecimentos do dia. Dessa vez ocorreu uma coisa que me confundiu, ele pegou na minha cintura e, eu tive que afastá-lo ara não cair em tentação. Diário ele sabe o que sinto e não sou de ferro, sou de carne e osso e sentimentos! Kkkkkkk Mas si superar por saber que não é isso que ele quer. Mas que não aconteça mais senão vamos criar outra situação. O lado bom de tudo foi que terminamos as coisas da Ju e combinamos de ir fazer uma trilha no final de semana. Depois disso, hora de dormir para acordar cedo para dar aula.
Na sexta fui dar aula na Unifor pela manhã e a tarde fui com a Mila para o Iguatemi passear, colocar os assuntos em dia, matar a saudade... Como a Mila é uma amiga especial e nós estamos muito distantes, não era para ser assim, era para sempre estarmos perto dos amigos. Conversamos muito, mas sempre chega a hora da despedida, mas combinamos de fazer isso mais vezes. Depois fui para o Márcio, estava tão cansada que adormeci e quando vi já era quase quatro horas e tinha que ir ajudar a Bry com o casamento. Ficamos arrumando o local lá eu, as Brys, a Tieta e o tio Fe. Depois o João ligou e eu perguntei se ele queria se divertir comendo no casamento dos outros, mas trabalhando também né. Aí a Bry deixou que ele fosse e, as 20h lá estava ele todo arrumado só esperando os mandados da Bry. Estava lindo, ele esta bem magro, também eu nem posso falar, pois já cheguei aos 53kg, quase dez quilos desde que toda essa história começou. Mas eu não sei, pode ser pelo que sinto, mas gosto dele do jeito que ele é. E a gente se divertiu a beça. Comemos tanta porcaria que quase passamos mal (kkkkkkkk) e quando acabou fiquei na vó e ainda ficamos conversando. E ainda fomos tomar sorvete quase meia-noite do dia. E ainda ganhamos uns trocados. Muito bom o dia! Não tenho nem como explicar! Obrigado senhor por suas escrituras de linhas tortas, por me dar problemas para solucionar, por viver sem pensar nas incertezas.
No sábado amanheci na vó, depois fui para a Bry e depois para casa. Niver da Lelé! Já são 14 anos, pense que passa rápido. Ano que vem tem festa na família! Rsrsrs Ajeitei minhas coisas da Unifor, pense no tanto de trabalho e prova que tenho que corrigir! Coisa de louco essa vida de professora! Mas a gente se diverte também. E quando acabar vou sentir muita falta. Mas temos que passar por fases para aprender com elas. Ainda assisti um pouco de TV, coisa que não fazia há tempos. A gente esquece da vida quando se vive ela ou quando não temos tempo para pensar no resto. Enfim, fui me arrumar para o niver que foi sensacional. Nunca vi tanto pivete junto. Lembrei do meu tempo de adolescente no qual era a esquisita e ninguém me via. Lembrei do quanto não tínhamos preocupação ou no quanto era importante não saber de nada. Isso aqui nem eu entendi diário. Kkkkkkkkkk Depois fui com a Bry até a vó, porque ia ter um domingo de aventuras.