terça-feira, 7 de junho de 2011

Semana de 16 a 22 de maio de 2011: o quão é difícil ficar à distância...

Oi diário!

Continuando a vida que nunca pára... kkkkkkkkk

Esse dia ai foi bem corrido e bem doloroso. Domingo dia de campo, dia de lembrar-se de tudo que a gente já fez em campo. Pelo menos deu para ver coisas diferentes para tentar superar. Foi eu a Mari Navarro, a Bry e o Tio Fe. Chuva era só o que tinha, mas foi bom, deu para ver as coisas novas que estavam acontecendo em campo. Deu para tomar um gole e umas lapadas das ondas. Pensar um pouco no que tenho e no que ainda posso ter... Depois do campo que terminou pela manhã, almoço, casa, choro, choro, choro. Seria trágico se não fosse cômico. Você sofrer por algo que você não entende que você causou... Vai entender!

Na segunda as coisas passaram a ser mais corridas com o campo meu e da Glaci juntos. Deu para trabalhar um pouco sem pensar demais, até ver locais que não se esquece, ou lembrar-se de coisas que marcam. Diário bem que poderíamos apagar um pouco nossa memória. Ajudaria muito. Mas ai vem o poeta e diz que o que não se esquece é sinal de que ainda não se acabou. Minha nossa! Ainda não? Haja coração!Rsrs Quando acabamos o campo viemos almoçar aqui em casa, para depois eu correr para Unifor, para depois eu correr para dar mais aula com a professora nova, a Elis, o que deixou as coisas mais estranhas. Que saudade... Ei diário não deixa eu fazer isso! Perigo! Vontade de chorar, pronto, chorei...

Na terça veio na memória o tempo. Uma semana sem se falar. Ai você olha para trás, para a semana que passou e pensa: - Que tédio. Onde foi parar minha alegria e as cores das ruas? Não é diminuindo as coisas que passaram, mas é porque falta um pedaço de mim em tudo. Fui dá aula na Unifor, depois fui com a Ju ajeitar mais coisas do casamento, depois fomos comer, conversar, tentar entender... Depois de tudo me encontrei com ele no GIA, o local não tem culpa de nada, mas é um local que não me sinto bem, não me trás boas energias. E foi de lá que sai em pânico quando o vi e não falei, só passei direto. Me deu um aperto. A Ju se desculpou, mas tinha que ser, superar é viver! Fiquei na casa da Ju até tarde! Dormi na vó, se é que chamo isso de dormir. Uma vontade imensa de ligar, escrever, falar. Tantos planos para amanhã. É o aniversário dele! Ia fazer uma bagunça. Dessas que só faço para a família. Mas as coisas têm que ser assim...

Na madrugada da quarta já começou a tortura. Ô cabeça a minha para ser do contra. Fui fazer minhas coisas, tentar pensar em outras coisas. Passei a tarde me escondendo na Unifor. Virou refúgio! Mas é bom! Dá para esquecer mais. Depois teve mais aula e eu fui para casa. Para não cair em tentação, tomei banho, jantei e deitei. Ilusão conseguir dormir... Ai, aconteceu uma coisa que nunca acontece, tento entrar na net e funciona, coisa que nunca acontece aqui no Eusébio, não com o 3G ou 2G, o moldemzin. Daí tento entrar no Orkut e entra! Então a primeira coisa que vejo é uma frase: “Não foi dessa vez que ganhei o presente que queria, mas quem sabe um dia.” Essa frase e o que a Ju me disse poucas horas antes quando ela me ligou perguntando se eu ia mandar mensagem e respondi que não foram à gota d’água. Escrevi o que estava sentindo e mandei pelo celular e pelo Orkut. Faltando poucos minutos para o dia acabar, fiz o que não devia fazer o que me proibi o dia todo. Mas tinha que fazer, ele é especial para mim, apesar de tudo, ele é. Ele respondeu, tentou ligar, mas não consegui atender. Fiquei com medo de atender, de ouvir a voz, de sentir que podia ficar bem. Ficamos conversando por mensagem até quase três da manhã. E depois de uma semana consegui dormir e comer. Como ele pode dizer que sou especial, que salvei o seu dia, que sou importante. Não era para ser assim diário. Era para ser uma amiga. Eu sei o que sinto e que nunca tive medo de dizer, mas por ele ser confuso nos seus sentimentos, não sei como pensar, ou o que pensar.

Na quinta fui com a Ju ajeitar o pneu que no outro dia havia estourado e rasgado, além de ajudar a ela a entregar os convites do chá. Fomos desamassar o aro também. Falei para ela o que tinha feito e ela disse que tinha certeza que eu ia mandar. Diário nessas horas eu lembro o quanto eu tinha habilidades de conseguir fazer as coisas, hoje, ou melhor, quando as coisas colocam em check meus sentimentos, eu me perco, ou será que me acho? Só sei que recebi uma mensagem dele pedindo para a gente conversar. Eu fui. Ele foi me buscar onde estavam ajeitando o pneu da Ju fomos para perto da casa da Neide. Sentamos, foi estranho, eu me tremia. Reação de se saber o que se tem para se falar. E lá estávamos nós como os melhores amigos, melhores conversas, querendo saber de tudo que perdemos na semana que ficamos longe. Querendo melhorar de tudo que estava ruim. Querendo entender à falta que um faz para o outro e voltando a se questionar porque que ficamos bem com a proximidade. Conversamos por quase quatro horas e vimos que as coisas tinham que ficar daquele jeito, apesar dele não aceitar, de eu não aceitar, de ser a pior coisa. Mas o que fazer quando não se tem solução para um problema impossível de solucionar? Subi na Topic escutando a última frase que ele disse: você vai ver que vamos solucionar... E veio uma sensação de bem estar com uma sensação de perda por saber que tudo ainda está como está.

Passei um final de semana de todos me acharem um saco. Estava cansada de falar, estava cansada de pensar, estava cansada da minha gastrite, de não sentir fome, de tentar dormir sem precisar sonhar, de ir para emergência tentar solucionar um problema que não tem solução em remédios, mas com atitudes. Me ver com remédio na veia me fez ver que não dava, tinha que ter outro jeito. Tive raiva de mim mesma! Raiva! Puxa vida! Vive garota! Se mexe! Dá a volta por cima! Como? Decepção de mim mesma! Fui dormir com a maior dor, a que não tem remédio, a que só se supera entrando em outra. Não quero, não posso. Não aceito que se supera amor com outro amor, para mim se supera amor com tempo e depois desse tempo quem sabe... Foi nesse final de semana também que a Ju passou por maus momentos na família dela, não foi um bom final de semana, espero que a semana seja melhor!

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